31 de maio de 2015

Resenha: Métrica | Coleen Hover

Oi, gente! Hoje, eu voltei com uma resenha maravilhosa. Talvez a resenha em si não seja tão maravilhosa, mas com certeza o livro é incrível. Enfim, espero que gostem:
Lake perdeu o pai há seis meses, sobrando ela, a mãe e o irmão mais novo para pagar as enormes dívidas. Infelizmente, a casa eles não conseguem mais pagar. Por isso, eles terão que deixar o Texas e se mudar para o Michigan. Embora Lake não queira se mudar, essa viagem pode não ser uma total perda de tempo e dinheiro.

No momento em que Lake chega na sua nova casa, conhece seu vizinho, Will, e uma química começa a rolar. O relacionamento tem um bom início, mas logo alguns problemas vão impedi-los até mesmo de serem amigos.
Minha Opinião: Acho que, com a minha pequena introdução, vocês perceberam que eu A-M-E-I o livro, foram poucas as ressalvas. Mas, infelizmente, elas existem. O relacionamento deles foi o que mais me irritou, pois foi rápido demais: eles começaram e terminar no prazo de poucos dias! Fora isso, o livro é cinco estrelas.

Ah, não posso me esquecer de falar das poesias. Eu não curto muito o gênero, mas as da estória foram de mais. Vou colocar aqui a minha preferida:
Tum Tum
Tum Tum
Tum Tum
Está escutando isso?
É o som do meu coração batento
Tum Tum
Tum Tum
Tum Tum
Está escutando isso?
É o som do seu coração batendo
Era o primeiro dia de outubro. Estava com meu suéter
azul, sabe, aquele que comprei na Dillard’s? Com a bainha dupla e buracos naspontas
das mangas, dando até para colocar os polegares neles
se estivesse frio e eu não quisesse usar luvas?
Era o mesmo suéter que você disse que deixava meus olhos parecendo reflexos dasestrelas
nos oceanos.
Você prometeu me amar para sempre naquela noite...
E, caramba,
foi mesmo o que você
fez.
Era o primeiro dia de dezembro dessa vez. Estava
com meu suéter azul, sabe, aquele que comprei
na Dillard’s? O que tinha a bainha dupla e
buracos nas pontas das mangas, dando até para colocar
os polegares neles se estivesse frio e eu não quisesse usar luvas? Era o mesmo suéter que você disse que deixava
meus olhos parecendo reflexos das estrelas no mar.
Eu disse que minha menstruação estava três semanas 
atrasada
.
Você disse que era o destino.
Você prometeu me amar para sempre naquela noite...
E, caramba,
foi mesmo o que você
fez!
Era o primeiro dia de maio. Estava com meu suéter
azul, mas, desta vez, a bainha dupla
estava puída e cada fio estava sendo forçado e esgarçado por causa da barriga que crescia.
Você sabe qual é. Aquele mesmo que comprei na Dillard’s? O que tinha buracos naspontas
das mangas, dando até
para colocar os polegares neles se estivesse frio e eu não quisesse usar luvas? Omesmo suéter
que você disse que deixava meus olhos parecendo reflexos das estrelas nos oceanos.
MESMO suéter que você ARRANCOU do meu corpo enquanto
me empurrava no chão,
me chamando de puta,
dizendo que
não me amava
mais.
Tum Tum
Tum Tum
Tum Tum
Está escutando isso? É o som do meu coração
batendo.
Tum Tum
Tum Tum
Tum Tum
Está escutando isso? É o som do seu coração batendo.

(Há um longo momento de silêncio, quando ela põe as mãos na barriga, com lágrimas escorrendo pelo rosto.)

Está escutando isso? Claro que não. É o silêncio do meu útero.
Porque você
ARRANCOU
MEU SUÉTER!”

   

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